domingo, 28 de setembro de 2014

"UM CAFÉ COM...POESIA" REGRESSA À CONFEITARIA "COLMEIA" EM SÃO JOÃO DA MADEIRA (Terça-feira, 07.10.2014, 21H30)


Depois de mais uma noite fabulosa de Poesia no Neptúlia Bar em Setembro, as NOITES POÉTICAS MENSAIS regressam novamente em Outubro! 

O regresso está marcado para a próxima semana, terça-feira, dia 7 de Outubro, a partir das 21H30 na Confeitaria Colmeia em São João da Madeira.

Marquem já na vossa agenda! A entrada é gratuita e a participação é livre!

Soltem a Poesia dos livros e dêem voz aos poemas da vossa vida!

Conto convosco?

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

"VIVER AS PALAVRAS" - ACADEMIA DE ESCRITA CRIATIVA DE TIAGO MOITA AGORA EM SÃO JOÃO DA MADEIRA

AVISO A TODOS OS AMANTES DA PALAVRA E ASPIRANTES A ESCRITORES, DISEURS E POETAS

A partir desta semana, estão abertas as inscrições para a Academia de Escrita Criativa "VIVER AS PALAVRAS" do escritor Tiago Moita em São João da Madeira. Esta academia é composta por um conjunto de cursos e workshops que têm como objectivo libertar a imaginação, expandir a criatividade e desenvolver - e enriquecer a linguagem de cada uma das pessoas que queiram se inscrever nestes cursos e workshops - também conhecidos como "oficinas".

Para mais informações, por favor dirijam -se à JUNTA DE FREGUESIA DE SÃO JOÃO DA MADEIRA ou à Biblioteca de Fundo de Vila de São João da Madeira: local onde irão se realizar todas estas "oficinas de Escrita Criativa".

No final de cada workshop, cada formando receberá um certificado de participação; no final de cada curso, um diploma.

Todos os formandos de Poesia de Tiago Moita, terão lições de Leitura Poética e serão convidados a por à prova os seus conhecimentos na arte de dizer Poesia nas noites poéticas mensais que ocorrem todos os meses no Neptúlia Bar e no Café Colmeia em São João da Madeira.

Soltem o escritor, poeta ou diseur que habita em voz e venham viver a aventura de viver as palavras.

Conto convosco!






SOBRE A QUARTA SESSÃO POÉTICA MENSAL "POESIA À SOLTA" NO NEPTÚLIA BAR EM SÃO JOÃO DA MADEIRA (Terça-Feira, 16.04.2014)


ENTRE A POESIA E O PENSAMENTO

Terça-feira, 16 de Setembro. O clima revelava o seu mau-humor noctívago mas do mais recôndito dos cantos da cidade de São João da Madeira, um pequeno grupo de poetas e amantes dessa arte de dizer Poesia em público reuniu-se pelas 21H30 no Neptúlia Bar para assistir e participar em mais uma sessão poética mensal "POESIA À SOLTA". Nem a chuva nem o futebol demoveu aquele bando de curiosos e amantes da Poesia e tampouco os demoveu a soltar a voz do diseur ou do poeta que habitou em cada um deles. Tiago Moita - um dos mentores e coordenadores das noites poéticas nos cafés e bares de São João da Madeira - abriu as hostes, lendo um excerto de uma das "cartas a um jovem poeta" de Rainer Maria Rilke, exprimindo a opinião do poeta sobre o que era a Poesia e o seu mais profundo significado e sentido.

Terminada a leitura desse épico texto, começou a tertúlia. Durante uma hora e meia ouviram-se poemas de poetas e simples amantes de poesia locais como de poetas consagrados nacionais e estrangeiros. Riu-se de poemas de Natália Correia, João de Deus, Reinaldo Correia e Armindo Mendes de Carvalho, prestou-se homenagem a Paul Leminsky, Vinícius de Moraes, Fernando Pessoa/Bernardo Soares, Luís Vaz de Camões ou José Gomes Ferreira e até se escutou poesia de Khalil Gibran pelo meio. Perto do fim, discutiu-se acerca da ideia de o poeta ser ou não um fingidor: ideia rematada pelo doutor Magalhães dos Santos e que gerou o primeiro debate intelectual numa sessão histórica onde, pela primeira vez, a palavra e a discussão filosófica andaram de mãos dadas, numa tertúlia que terminou com partilha de sorrisos e troca de beijos, abraços e saudades por uma noite bem passada e regada pela mais pura e incondicional Poesia.

A próxima sessão é no dia 7 de Outubro, Terça-feira a partir das 21H30 na Confeitaria Colmeia em São João da Madeira. Apareçam!

Aqui ficam as fotos do evento.



Um aspecto do público antes do começo da sessão


O doutor Flores Santos Leite (ao centro) lendo
um poema da sua autoria


Carlos Pinho recitando "Mar Português" de Fernando Pessoa


Dina Silvério lendo um poema da sua autoria


Raquel Gomes de Pinho lendo o poema 
"Separação" de Vinicus de Moraes
a partir do seu telemóvel


O doutor Magalhães dos Santos contando uma
anedota


Parte do público que também esteve à assistir à sessão


O Dr. Luís Quintino lendo um poema
de José Gomes Ferreira


O Dr. Campelo dissertando sobre o sentido de ser 
português a partir de excertos de poemas de Luís
Vaz de Camões e de Bernardo Soares/Fernando
Pessoa


Francisco Costa - amigo do Dr. Flores Santos Leite -
recitando um poema


O arquitecto Luís Cambra lendo um texto da sua 
autoria a partir do seu telemóvel

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Poema "FUNERAL BLUES" DE W.D. AUDEN


FUNERAL BLUES

Parem todos os relógios, desliguem o telefone
evitem o latido do cão com um osso suculento, 
silenciem os pianos e com tambores lentos
tragam o caixão, deixem que o luto chore.

Deixem que os aviões voem alto em círculos altos
riscando no céu a mensagem: Ele está Morto.
Ponham gravatas beges no pescoço dos pombos brancos no chão
deixem que os polícias de trânsito ponham luvas pretas de algodão.

Ele era o meu norte, o meu sul, o meu leste, o meu oeste, 
a minha semana útil e o meu domingo inerte, 
o meu meio-dia, a minha meia-noite, a minha canção, a minha fala,
achei que o amor fosse para sempre: Eu estava errado.

As estrelas não são necessárias: retirem cada uma delas;
empacotem a lua e façam o sol desmanchar;
esvaziem o oceano e varrem as florestas;
pois nada no momento pode algum bem causar.

W.D AUDEN
 "Another Time"

(1907-1973)

"POESIA À SOLTA" regressa na terça-feira da próxima semana a São João da Madeira (Neptúlia Bar, 16.09.2014, 21H30)


Depois dos estrondosos sucessos que foram as cinco primeiras noites poéticas mensais em São João da Madeira, o Neptúlia Bar regressa a mais um "Poesia à Solta" na terça-feira da próxima semana, 16 de Setembro, a partir das 21H30.

Apareçam!...e tragam um amigo/parente/conhecido convosco. 

terça-feira, 9 de setembro de 2014

COMENTÁRIO DE MÁRIO CLÁUDIO AO ROMANCE "O ÚLTIMO IMPÉRIO" DE TIAGO MOITA (09.09.2014)


SOBRE A TERCEIRA NOITE POÉTICA MENSAL "POESIA À SOLTA" NO NEPTÚLIA BAR (TERÇA-FEIRA, 15.07.2014, 21H30)

HÁ NOITE TODOS OS POEMAS SÃO VADIOS

Foi numa atmosfera amena e intimista que decorreu a terceira noite poética mensal no Neptúlia Bar em São João da Madeira. Quinze minutos depois da hora marcada, Tiago Moita e Edmundo Silva abriram as hostilidades e deixaram respirar a poesia e transparecer o seu silêncio pelos quatro cantos daquele estabelecimento, devoto à homenagem da palavra e da Cultura. Bastou Tiago Moita abrir a sessão com o poema "Arte Poética" de Manuel António Pina para começar a sinfonia dos sentidos e a respiração da Poesia por entre todas as pessoas que assistiram e participaram. Durante duas horas e meia ouviu-se poesia portuguesa desconhecida e conhecida, soltou-se a voz para dar vida aos poemas de poetas consagrados e imortais como Pessoa, Camões, Torga, Tagore ou Walt Whitman, riu-se com poemas de João de Deus e Alberto Pimenta, prestou solidariedade à dor das estrelas com W.H Aundem, homenageou-se poetas locais e ouve quem soltasse o silêncio de canções da música ligeira portuguesa, que se converteram em verdadeiros poemas. 

Ouve quem fosse mais tímido e ouve quem soltasse o diseur que habita em si, como um animal enraivecido, solto da sua jaula de medos. Tudo isso e muito mais aconteceu naquela noite de terça-feira, 15 de Julho e não deixou ninguém indiferente à sua passagem.

Em Setembro há mais! Até lá, aqui ficam algumas fotos desse evento:


Algumas das pessoas presentes no evento


Uma panorâmica do interior do bar
antes do evento


Isabel Amorim lendo o poema "Funeral Blues"
de W.H Aundem


Tiago Moita lendo o poema "Navio de Espelhos"
de Mário de Cesariny 


Edmundo Silva lendo o poema "Meu Amigo"
do poeta indiano Tagore


A dona Elisabete lendo os poemas "Ode Louca"
e "Havia um Homem" de Filipa Leal


Clara Lencastre lendo um poema de 
Sophia de Melo Breyner Andresen


Raquel Gomes de Pinho lendo um poema
de A.M.Pires Cabral do seu telemóvel


Maria João Lobo lendo o poema "Aniversário"
de Fernando Pessoa


Edmundo Silva lendo "O poema do menino Jesus"
de Alberto Caeiro (Fernando Pessoa) e "Acorda"
de Suzana Guimarães


O doutor Campelo citando a "Canção
da Eternidade" de Vinicious de Moraes


Edmundo Silva lendo dois poemas da
antologia poética "O Medo" de Al Berto.


O senhor Alberto dizendo a "A Tourada"
de José Carlos Ary dos Santos


Tiago Moita lendo o poema "Neste país de linhos e
predicados" de Edmundo Silva


Jorge Madureira lendo um poema de 
Manuel António Pina


Isabel Amorim lendo o poema "Os canos
das Espingardas" de Tiago Moita


O doutor Campelo citando "Amor" de
Luís Vaz de Camões


Francisco Guedes de Amorim lendo
dois sonetos da sua autoria


Raquel Gomes de Pinho lendo o poema
"Elegia de um Adeus" de Tiago Moita


Maria Clara citando um poema de 
Francisco Guedes de Amorim